domingo, 4 de julho de 2010

IMPEDINDO A APRENDIZAGEM DA ESCRITA

9 de março de 2008



Impedindo a Aprendizagem da Leitura


Regras que professores e pais NÃO deviam seguir:




1 – Esperar um domínio precoce das regras de leitura.


2 – Garantir que as regras de fonologia sejam aprendidas e usadas.


3- Ensinar letras e palavras uma de cada vez, tendo a certeza de que uma foi aprendida antes de passar para a seguinte.


4 – Fazer a leitura perfeita de cada palavra o seu objetivo principal.


5- Não estimular a adivinhação; insistir para que as crianças leiam cuidadosamente.


6-Insistir na precisão o tempo todo.


7- Corrigirmos erros imediatamente.


8- Identificar e tratar os leitores problemáticos o mais cedo possível.


9- Usar cada oportunidade durante o ensino de leitura para melhorar a ortografia e a expressão escrita e insistir também para que falem a língua da maneira mais correta possível.






Com Carinho, Tatiana Sibovitz - O Mundo da Alfabetização 








Projeto de Leitura (Sacolinha)

Contador de Histórias  - Projeto de Leitura - Contador de Histórias




Para despertar ainda mais a paixão pela leitura, iniciei com a minha turma o Projeto de Leitura: "Contador de Histórias.


Toda sexta-feira cada criança escolhe o seu livrinho para ler com os pais em casa no final de semana. Este livro é acompanhado por uma folha de registro onde eles irão escrever o Título do livro, os personagens e aquele que mais gostou e porquê e fazer um lindo desenho sobre a História.


As crianças trarão tudo pronto na quarta-feira onde, cada um, apresentará seu desenho e falará sobre o seu livro aos seus colegas.


É uma atividade muito prazerosa e os alunos AMAM!!!


Cada criança tem a sua sacolinha de leitura para levar os materiais para casa!


Aqui estão os modelos:



Dicionários -Jogos na Aprendizagem



                          Qual a utilidade do dicionário, além de mostrar o significado das palavras?

Esse livro, que tem como sinônimos desmancha-dúvidas, glossário, léxico, léxicon, pai-dos-burros, tira-teimas, tesouro e vocabulário, reúne muitos verbetes e várias outras informações importantes, embora o conteúdo de cada um deles varie conforme os autores. Geralmente, os dicionários compilam dados sobre a classe gramatical das palavras, a regência e a divisão silábica, além de trazer orientações sobre a pronúncia, os sinônimos, os antônimos e os termos derivados ou relacionados.


Também é possível encontrar na maioria deles as formas feminina, plural, aumentativa e superlativa. Tudo isso é indicado com abreviações explicadas nas primeiras páginas.


Portanto, consultá-las para entender tudo o que está escrito sobre determinado verbete é essencial. Por exemplo: s.2g indica um substantivo de dois gêneros, tal como ocorre com motorista e personagem. Lat. (ou lat.) é referente a palavras originárias do latim, como se vê em entender e ósseo.


No início dos dicionários, também podem constar explicações sobre formas das conjunções verbais, prefixos, sufixos, regras de acentuação gráfica, formas de tratamento, símbolos matemáticose até tabelas de numerais. Alguns deles oferecem como conteúdo extra um resumo gramatical que permite sanar dúvidas sobre o emprego da crase e também do hífen (o que é bastante útil atualmente, pois, com o novo acordo ortográfico, o pequeno traço não existe mais em diversos verbetes).


(Carlos Mendes Rosa, editor-chefe do Editorial Universitário e dos dicionários da Editora Ática - por Nova Escola)




                                        Estimular a aprendizagem e não a competição


Organizar jogos para trabalhar conteúdos didáticos não é novidade em sala de aula. Ainda assim, os professores precisam ficar atentos para evitar que a competição em si seja o mais relevante para a garotada e os reultados dividam a classe em grupos de perdedores e vencedores, dando margem à exclusão de alguns. Também é fundamental ter em mente que a famosa frase "o importante é competir" não funciona quando se trata de Educação poruqe o que realmente vale é a aprendizagem dos alunos.


As competições costumam estimular as crianças, mas os educadores não devem se esquecer de que a escola é uma instituição que precisa exercer sua força reguladora e de que não se pode reforçar o ambiente de competitividade que existe na vida cotidiana, em que muitas vezes as regras nãos ão respeitadas e a vaidade pelo simples fato de vencer impera.


Para que isso não aconteça, ao fim de um determinado jogo, o docente tem de orientar o grupo ou o aluno que fez mais pontos a explicar para toda a turma como conseguiu conquistar o primeiro lugar afim de que o conhecimento seja socializado.


Outra boa conduta é orientar cada estudante a se preocupar com a própria superação enão com o desempenho em relação aos colegas.


No mais, ao escolher os jogos com que vai trabalhar, é interessante o educador buscar os que são cooperativos,e m que a união de todos os participantes leva a vitória.




(Lino de Macedo e Yves de La Taille, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo
por Nova Escola).





Alfabetizar?

24 de janeiro de 2009


Posso alfabetizar minha turma de Educação Infantil?


Sim, desde que a aprendizagem não seja uma tortura. Participar de aulas que despertem a curiosidade e envolvam brincadeiras e desafios nunca será algo cansativo.


Em turmas que têm acesso à cultura escrita, a alfabetização ocorre mais facilmente. Por observar os adultos, ouvir historinhas contadas pelos pais e brincar de ler e escrever, algumas crianças chegam à Educação Infantil em fases avançadas. Por isso, oferecer acesso ao mundo escrito desde cedo é uma forma de amenizar as diferenças sociais e econômicas que abrem um abismo entre a qualidade da escolarização de crianças ricas e pobres.


Canções, poesias e parlendas são úteis para se chegar à incrível mágica de fazer a criança ler sem saber ler. Quando ela decora uma cantiga, pode acompanhar com o dedinho as letras que formam as estrofes. Conhecendo o que está escrito, resta descobrir como isso foi feito.


Se o aluno sabe que o título é Atirei o Pau no Gato, ele tenta ler e verificar o que está escrito com base no que sabe sobre as letras e as palavras - sempre acompanhado pelo professor. O leitor eficiente só inicia a leitura depois de observar o texto, sua forma, seu portador (revista, jornal, livro etc.) e as figuras que o acompanham e imaginar o tema. Pense que você nunca viu um jornal em alemão. Mesmo sem saber decifrar as palavras, é possível "ler". Se há uma foto de dois carros batidos, por exemplo, deduz-se que a reportagem é sobre um acidente. Ao mostrar vários gêneros, você permite à criança conhecer os aspectos de cada um e as pistas que trazem sobre o conteúdo. Assim, ela é capaz de antecipar o que virá no texto, contribuindo para a qualidade da leitura.


Telma Weisz (Doutora em Psicologia pela USP), no site Educar para Crescer





28 de agosto de 2008



Rotina


ROTINA NA AULA SOCIOCONSTRUTIVISTA




1. Leitura compartilhada




- O professor lê todos os dias para os alunos, vários tipos de textos como: notícias, contos, poesias, histórias, fábulas, etc.


Lê por prazer, sem cobrar atividades nenhuma após esta leitura.


Objetivos: Professor enquanto modelo de leitor. Desenvolver no aluno o prazer pela leitura.




2. Roda de conversa




- Professor e alunos conversam sobre assuntos variados.


Objetivos: Desenvolver no aluno a competência/oralidade. Falar o que pensa em grupos diversos, ouvir e respeitar as falas e pensamento de outras pessoas, dialogando, trocando, sendo crítico, etc.


Pode-se propor ao final o registro num texto coletivo do assunto debatido. O texto deve ser curto ( de preferência um parágrafo).


Sugestão: Criar caixas na sala com temas variados e neste momento, um destes temas, uma notícia, por exemplo, é sorteada.




3. Agenda




- Atividade de cópia de texto com função social na língua (letramento)


Objetivos: Desenvolver técnicas de escrita (escrever da esquerda para a direita na linha, com capricho, etc.), além de registro diário das atividades realizadas durante a aula para acompanhamento dos pais.


4. Atividades de leitura




- Esta atividade e imprescindível para a alfabetização. Todos os dias os alunos deverão desenvolvê-la. Lembre-se o bom escritor é antes um bom leitor. Deve ser realizada preferencialmente com textos que já sejam do domínio dos alunos que ainda não sabem ler convencionalmente.


Objetivos: Ler quando ainda não sabe ler (convencionalmente). Ajustar o falado ao escrito. Desenvolver a leitura.


Atividades de leitura: Leitura de ajuste, localizar palavras no texto (iniciar com substantivos) Ordenação de textos (frases, palavras), palavras cruzadas, caça. - palavras, adivinhas, localização de palavras nos textos, roda de leitura, roda de poesia, empréstimo de livros, projetos de leitura, etc.


É fundamental que intervenções tais como o trabalho com a letra inicial e final das palavras sejam feitas constantemente.




5. Atividades de escrita




- Só se aprende ler, lendo e só se aprende a escrever, escrevendo. Copia é uma coisa, produção de escrita é outra. Na atividade de escrita, a criança escreve do jeito que ela sabe (hipótese de escrita) e o professor faz intervenções necessárias em relação à escrita, direto com o aluno.


Objetivos: Avançar na reflexão da Língua. Resolver a letra a ser usada (qualidade de letra), quantas letras usar (quantidade de letras), escrever textos com sentido (inicio, meio e fim), revisar ortografia e gramática, etc.


Atividades de escrita: Propor atividades de escrita com o alfabeto móvel completar textos (lacunas no início ou no final da frase), produção escrita de textos individuais e coletivos (listas, histórias, contos, etc.), reescrita de texto que se sabe de cor, revisão de textos, palavras cruzadas (sem banco de palavras), etc.


6. Atividade móvel


- Este espaço é para que cada professor trabalhe de acordo com sua turma, jogos matemáticos, sala de leitura; Ciências, Estudos Sociais, Recreação e Artes.


É importante lembrar que nosso dia-a-dia escola, devemos estar desenvolvendo atividades de caráter interdisciplinar e transdisciplinar.

7. Atividade de casa




- A atividade de casa é alvo de dúvidas e críticas por parte dos pais e dos professores (ou porque não tem "dever de casa" ou porque tem “dever de casa” demais ou porque “os alunos não fazem o dever”, etc.). O ideal é que a atividade de casa, planejada com antecedência, seja um desafio interessante, difícil, mas possível, que o aluno possa resolver sozinho.


Objetivo: Criar o hábito de estudar fora da escola, desenvolver a autonomia e a auto-aprendizagem.




Atividades de casa - Cruzadinha, caça-palavras, empréstimo de livros (6◦ feira trazer na 2◦ feira), leitura de textos e posterior ilustração, coletar rótulos, ler algo interessante e trazer para sala de aula, coletar materiais de sucata, observar fenômenos da natureza para posterior relato, pesquisas orais e escritas, etc.






Com Carinho, Tatiana Sibovitz - Blog O Mundo da Alfabetização






Leitura: Por que ensinar a ler é tão difícil?

Por que ensinar a ler é tão difícil?
Por que o domínio básico de lectoescrita se tornou tão desafiador para o sistema de ensino escolar? Por que ensinar a ler não é tão simples? Como desvelar o enigma do acesso ao código escrito?


Em geral, quando nos deparamos com as dificuldades de leitura ou de acesso ao código escrito, esperamos dos especialistas métodos compensatórios para sanar a dificuldade. O fracasso do ensino escolar, no entanto, não é obra exclusiva da metodologia. Muitos são os fatores que favorecem o fracasso escolar.


Nenhuma dificuldade se vence com método mirabolante. O melhor caminho, no caso da leitura, é o entendimento lingüístico, por parte dos docentes e discentes, do fenômeno lingüístico que subjaz ao ato de ler. Ler é uma habilidade lingüística e traz, por isso, todas as vicissitudes da linguagem verbal.


Ler é, ao primeiro momento, um ato de soletrar, de decodificar fonemas representados nas letras; reconhecer as palavras, atribuir-lhes significados ou sentidos; enfim, ler, realmente, não é tão simples como julgam alguns leigos. Ler é uma habilidade das mais complexas no âmbito da linguagem Qual, então, o papel do professor na formação de bons leitores? Que passos devem levar a efeito no exercício da leitura.


O primeiro passo, nessa direção, é de o professor ensinar o aluno a aprender a ler antes para, em seguida, praticar estratégias de leitura. Em outras palavras, o docente deve atuar eficientemente diante das dificuldades do acesso ao código escrito, as chamadas dificuldades leitoras ou dislexias pedagógicas.


Quero dizer o seguinte: é papel do professor ensinar o aluno a aprender mais sobre os sons da língua, ou melhor, revelar-lhe como a língua se organiza no âmbito da fala ou da escrita.


Quando me refiro à fala, estou me afirmando, de alguma modo, que é imprescindível tomá-la como ponto de partida para o estudo dos sons da fala, dos fonemas da língua: consoantes, vogais e semivogais.


As dificuldades de leitura, em particular, têm sua problemática agravada por conta da má sistematização, em sala de aula, do estudo dos sons da fala, em geral, mal orientado por pedagogia ou metodologia de plantão: afinal, qual o melhor método de leitura? O fônico ou o global? Como transformar a leitura em uma habilidade estratégica para o desenvolvimento da capacidade de aprender e de aprendizagem do aluno?


Assim, um ponto inicial a considerar é a perspectiva que temos de leitura no âmbito escolar. Como lingüística, acredito que a perspectiva psicolingüística responde a série de questionamentos sobre o fracasso da leitura na educação básica.


A alma e o papel, o pensamento e a linguagem, a fala e a memória, todos esses componentes têm um papel extraordinário na formação para o leitor proficiente.


Em geral, os docentes não partem, desde o primeiro instante de processo de alfabetização escolar, da fala. A fala recebe uma desprezo tremendo da escola e é fácil compreender o porquê: a escrita é marcador de ascensão social ou de emergência de classe social.

A escrita é ideologicamente apontada como sendo superior a fala. A tal ponto podemos considerar essa visão reducionista da linguagem, que quem sabe falar, mas não sabe escrever, na variação culta ou padrão de sua língua, não tem lugar ao sol, não tem reconhecimento de suas potencialidades lingüísticas. Claro, a escrita não é superior à fala nem a fala superior à escrita. Ambas, importantes e interdependentes.


Vicente Martins é professor da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), de Sobral, Estado do Ceará, Brasil.



A Leitura pelo Professor

29 de março de 2009


Quando o professor lê para as crianças, mostra-lhes seu próprio comportamento leitor e contribui para que se familiarizem com o universo letrado. Por isso, é fundamental que ele prepare sua leitura ensaiando em voz alta, planejando intervenções para fazer antes, durante ou depois da leitura, antecipando a organização do espaço e a disposição das crianças, e, ainda, determinando o momento estratégico em que interromperá a leitura (para continuar num momento seguinte).


Ao trazer um material para ler para a classe, o professor também cuida da apresentação adequada do livro, oferece informações que servem para contextualizar a obra e despertar o interesse em conhecê-la e justifica a escolha feita.


Durante a leitura, ao fazer uma interrupção, o professor pode retomar os fatos anteriores para que as crianças não percam a seqüência narrativa. Pode-se solicitar a elas que procurem se lembrar dos últimos acontecimentos e os relatem de forma organizada. Cada uma conta aos colegas sua lembrança e, assim, o grupo vai reconstruindo a narrativa que acabou de conhecer. O professor ajuda, recontando passagens. Quando surgirem dúvidas sobre algum episódio, pode-se recorrer ao livro para esclarecê-las por meio da leitura do trecho a que se referem.

É preciso também assegurar um espaço para que a turma se manifeste a respeito do texto lido, dialogue com ele, dando-lhe, coletivamente, um sentido. Isso pode ser feito por meio de uma conversa em que cada ouvinte compartilha com os demais aquilo que desejar: as lembranças; os sentimentos e experiências suscitadas durante a leitura; os trechos mais marcantes; uma característica do texto que tenha reparado; uma dúvida ocorrida; uma hipótese confirmada ou não durante a leitura, etc. O professor se coloca como participante ativo da conversa, compartilhando suas impressões sobre o que leu, sobre relações com outros textos conhecidos pelo grupo ou com outros fatos.


Ao ouvir as opiniões das crianças, o professor possivelmente irá deparar com diferentes interpretações do que foi lido. Isso deve ser respeitado, porque, nesse caso, não há respostas corretas ou incorretas.


É importante salientar que mesmo que o conto trate de questões ligadas à moralidade, não é aconselhável utilizar sua leitura como um pretexto para oferecer às crianças lições de moral, nem tampouco para impor a opinião do professor sobre, por exemplo, as atitudes da personagem principal. O foco desta atividade é voltar-se para o texto em si, para que as crianças possam se aproximar da linguagem escrita e desenvolvam comportamentos de leitor.


Fontes:
Equipe do Programa Escola que Vale - Cedac
Site - Nova Escola







Como contar histórias




12 de abril de 2010  

Como contar histórias?


As histórias na educação infantil são fundamentais na formação educacional da criança, em especial no início da escolaridade. Para o desenvolvimento de tal atividade deve ocorrer todo um planejamento, pois se trata de um momento mágico que a criança irá vivenciar e absorver algo que venha a identificar com ela naquele instante.

Por ser considerada uma atividade tão importante na educação infantil, sugerimos aos professores que lidam com crianças dessa fase algumas orientações que poderão beneficiar e conseqüentemente propiciar o desenvolvimento contínuo da criança no desenvolvimento da linguagem.


1. Contar histórias diariamente;


2. As histórias podem ser repetidas, dependendo do interesse dos alunos;


3. Alguns critérios devem ser seguidos como: livros com poucos textos, linguagens simples, maior número de ilustrações, sendo essas grandes e sugestivas e que satisfaçam o desejo dos alunos.


4. Baseando em informações passadas por pais em relação ao aluno, buscar histórias que venham ajudar a resolver um problema em questão. Por exemplo: Se uma criança recusa a comer verduras em casa, selecione um tema voltado para a importância dos alimentos, de forma que a criança se identifique e o professor ajude a família, visto que a escola também tem essa função.


5. Ao planejar o momento de contar histórias, determinados aspectos são fundamentais e devem ser analisados:


• Local: as histórias não devem ser contadas apenas dentro da sala de aula, pelo contrário, ambientes diferenciados tornam o momento mais agradável (pátio, quadra, jardim, sentado em degraus, quiosques, entre outros).


• Posição: Os alunos devem estar em uma posição confortável e a professora deve ficar em uma posição que permita a todos os alunos a visualização do livro e sua dramatização.


• Apresentação da história: é fundamental que a professora conheça o texto da história, pois o ideal é que conte a história com suas próprias palavras, utilizando uma linguagem simples e um tom moderado, de forma que todos os alunos possam escutar de forma agradável.


• Horário: não deve existir um horário estipulado para o momento da história, deve acontecer de acordo com a necessidade e até mesmo de forma surpreendente para o aluno. Conforme uma situação ocorrida no ambiente, o professor poderá utilizar certa história que encaixe naquele instante, de forma que venha contribuir na resolução e amadurecimento da criança.


• Motivação: cabe ao professor deixar como suspense a história a ser contada, de forma que venha despertar a curiosidade em seus alunos bem como a motivação do momento.


Ressalta-se que muitas vezes, apesar do professor ter feito todo um preparo para esse momento, acontece das crianças ficarem dispersas. Sendo assim, sugere-se que o professor busque a participação das crianças fazendo “questionamentos” de forma que elas possam interagir com a história que está sendo contada.


Por Elen Campos Caiado -Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia - Equipe Brasil Escola

Indisciplina - Uma análise

2 de abril de 2010


Indisciplina : A pertinência da relação Professor X Aluno (Uma análise disciplinar)

A indisciplina gerada no ambiente escolar tem sido alvo de vários questionamentos por parte dos profissionais da educação, pois tornou-se um dos entraves diante deste processo, no que se refere ao fazer pedagógico como um todo.

O educador parece não dispor mais da devida autonomia dentro da sala, enfrentando problemas como falta de respeito, baixo rendimento da turma e falta de interesse em relação aos conteúdos ministrados.

Frente a esta realidade que o cerca, ele, no objetivo de solucionar a questão, acaba apostando em metodologias frustradas e ineficazes.

Uma delas é o castigo como forma de repressão, cujo resultado, muitas vezes, é a própria repulsa por parte do educando, instaurando com isso um clima de competitividade entre a convivência, no qual nada contribui para que a problemática seja amenizada.

Diante disso, torna-se interessante repensar sobre a atuação docente, uma vez que a indisciplina pode ter raízes na relação professor X aluno. O fato se comprova partindo do princípio de que o relacionamento pautado no respeito mútuo e na cooperação são requisitos básicos para a concretude dos objetivos almejados.

Para isto, algumas medidas tendem a colaborar para a eficácia dos resultados com base nos seguintes princípios:

# Diante de um problema surgido em sala, o aluno espera o dinamismo, a autenticidade do professor frente às tomadas de decisões, sem que estas impliquem a participação de algum membro relacionado à parte administrativa da entidade, como diretor, coordenador pedagógico, entre outros.

# Procurar manter a autoridade sem demonstrar autoritarismo é imprescindível para que o aluno se sinta “sujeito” de sua própria vivência, onde o respeito será algo conquistado paulatinamente, não algo imposto por meio de regras previamente determinadas.

# Promover situações-problemas, propiciando um clima de reflexão a respeito de “possíveis” conflitos, procurando sempre fazer com que os educandos se coloquem no lugar da pessoa afetada. Tal medida aprimora o caráter e a personalidade, como também valoriza a importância do poder de decisões.

Enfim, frente a esta postura, não significa que o educador deve se redimir do seu verdadeiro papel, possibilitando com isso a desordem, mas que no mínimo sua didática esteja adequada ao universo de seu público-alvo e que suas relações estejam voltadas a favorecer gradativamente um ambiente de respeito e reciprocidade, com base em princípios morais e éticos.



Por Vânia Duarte  - Graduada em Letras - Equipe Brasil Escola







Com Carinho

Sugestão de leitura - 1ª série

A História do Lápis - Paulo Coelho (Valores e Atitudes)


Dicas de Motivação em Sala de Aula


Dicas para melhorar a motivação em sala de aula.



Fonte: Revista Nova Escola. Agosto, 2000




Dicas:


- Estabeleça metas individuais. Isso permite que os alunos desenvolvam seu próprio critério de sucesso.

- Emoções positivas melhoram a motivação. Se você pode tornar alguma coisa engraçada ou emocionante, sua turma tende a aprender muito mais.

- Demonstre por meio de suas ações que o aprendizado pode ser agradável.

- Desperte na criança o desejo de aprender.

- Dê atenção. Mostre ao aluno que você se importa com o progresso dele. Ser indiferente a uma criança é um poderoso desmotivador.

- Negocie regras para o desenvolvimento do trabalho.

- Mostre como o conteúdo pode ser aplicado na vida real.

- Explique sempre os objetivos da atividade.

- Em vez de recriminar respostas ou atitudes erradas, reconheça o trabalho bem-feito.

- Sempre que possível ofereça opções de atividades.

- Seja flexível ao ensinar. Apresente exemplos para estimular a reflexão.

- Use recursos visuais, como desenhos, fotos, gráficos, objetos.